domingo, 29 de janeiro de 2012

Templo da Rainha Hatshepsut

Hatcheput ou Hatsheput foi uma grande esposa real, regente e faraó do Antigo Egito.
Viveu no começo do século XV a.C, pertencendo à XVIII Dinastia do Império Novo. O seu reinado, de cerca de vinte e dois anos, corresponde a uma era de prosperidade econômica e
relativo clima de paz.


A descoberta de Hatchepsut

Tendo em conta que o nome de Hatchepsut foi suprimido das principais listas de reis do Antigo Egito, desconheceu-se durante muito tempo a existência de Hatchepsut.
Em meados do século XIX, quando a Egiptologia se estruturou como campo do saber, iniciou-se a redescoberta da rainha-faraó. Em 1922-1923 o egiptólogo Herbert Winlock, que realizava escavações em Deir el-Bahari na área pertencente ao rei Mentuhotep II, encontraria uma série de estátuas de Hatchepsut. Uma parte destas estátuas estão hoje no Museu Egípcio do Cairo e no Metropolitan Museum of Art. Recentemente a múmia de Hatchepsut foi localizada através de uma pesquisa que contava com testes de DNA, tomografia computadorizada, entre outras 2 múmias, e um grande mistério que envolvia sua morte. Através de um dente molar, encontrado em uma caixa mortuária de madeira e com seu nome entalhado, que também continha seu fígado mumificado, foi possível afirmar que uma das múmias em questão era a de Hatchepsut. Cientistas descobriram também que sua morte foi devido a uma infecção na gengiva.


O Templo de Milhões de Anos - Deir-el-Bahari
Ao oitavo ano do reinado de Hatchepsut, a grande obra do templo de Milhões de Anos é iniciada na margem ocidental de Tebas. O lugar escolhido: a encosta de uma falésia, onde hoje encontramos os Vale dos Reis e das Rainhas. O templo foi criado para prestar homenagem ao seu Ka, associado ao seu pai Tutmósis I, sendo residência também de Amon e Hathor.
Também foram construídos, por ordem da Faraó, obeliscos que foram transportados de Assuã até Karnak. Os monumentos com mais de 300 toneladas foram trabalhados nas pedreiras de granito de Assuã. Ao que consta, foram utilizados 7 meses para construir, transportar e erguer os obeliscos, e a presença desses monumentos dissipavam as forças negativas e protegiam o templo, atraindo assim a luz criadora.

sábado, 28 de janeiro de 2012

A Esfinge


A Grande Esfinge de Gizé é uma das maiores estátuas lavradas numa única pedra em todo o planeta e foi construída pelo antigos egípcios no terceiro milênio a.C..
Porém, existe um grupo de pesquisadores que afirma que a esfinge seria muito mais antiga, datando de, no mínimo, 10.000 a.C., baseando-se na análise do calcário e
sinais de erosão provocados por água.
Características
A Grande Esfinge foi esculpida em pedra calcária, tendo 57 metros de longitude, 6 metros de largura e 20 metros de altura, tornando-a a maior estátua esculpida em apenas um bloco de pedra. A esfinge olha para o leste e tem um pequeno templo situado entre suas patas.




Etimologia

Não se tem certeza qual seria o nome usado pelos antigos egípcios para designar a estátua.
A palavra "esfinge" foi dada já na Antiguidade clássica baseando-se numa criatura da mitologia grega formada pelo corpo de um leão,  a cabeça de uma mulher e asas de águia, embora as estátuas egípcias tenham a cabeça de um homem.
A palavra "esfinge" deriva do grego σφινξ, aparentemente do verbo σφινγω, que significa "estrangular", já que a esfinge da mitologia grega  estrangulava todos que não conseguissem decifrar suas charadas.



História

Após o abandono da necrópole, a esfinge foi soterrada até seus ombros por areia e primeira tentativa de "desenterrá-la" ocorreu já por volta de 1400 a.C., no reinado de Tutmósis IV.
Somente em 1817 foi levado a cabo um restauro supervisionado pelo italiano Giovanni Caviglia, descobrindo todo o peito da estátua. Somente em 1925 a esfinge foi completamente revelada.
Não se sabe o paradeiro do nariz da estátua, de um metro de largura. Segundo lendas, o nariz teria sido arrancado por balas de canhão da artilharia de Napoleão Bonaparte ou também por tropas britânicas, até mesmo pelos mamelucos. Todavia, desenhos da esfinge feitos por Frederick Lewis Norden em 1737 e publicados em 1755 já ilustram a estátua sem o nariz. O historiador egípcio al-Maqrizi, do século XV, atribui o vandalismo a Muhammad Sa'im al-Dahr, um fanático sufi que, em 1378, após observar que camponeses deixavam oferendas à esfinge na esperança de aumentar suas colheitas, teria destruído a parte mais frágil da estátua.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Al Simhara

De um extremo à outro.
Deixamos a paisagem verde e úmida de Shang Simla para nos aventurarmos no quente e árido deserto.
Exótico e paradisíaco, o Al Simhara é conhecido por sua antiga civilização e por alguns dos monumentos mais famosos do mundo,  sem sombra de dúvidas o meu destino predileto.